Em 6 de fevereiro de 1958, a equipe do Manchester United estava voando de volta para casa depois de um jogo das quartas de final da Liga dos Campeões da UEFA contra o Estrela Vermelha de Belgrado. O voo foi planejado para parar em Munique para reabastecer antes de seguir para Manchester. Infelizmente, o avião teve problemas mecânicos durante a decolagem em Munique e acabou explodindo, matando 23 pessoas a bordo.

Embora tenha havido um grande esforço de resgate, a maioria dos jogadores, incluindo figuras lendárias como Duncan Edwards e Tommy Taylor, morreram no acidente. O técnico inglês Matt Busby ficou gravemente ferido e teve que passar semanas no hospital se recuperando. A equipe foi então forçada a reconstruir a partir do zero.

Após o acidente, o Manchester United entrou em um período de luto e incerteza. Os jogadores sobreviventes lutaram para se recuperar de suas lesões e tentaram seguir em frente, mas a equipe foi severamente afetada pela perda de seus companheiros de equipe. No entanto, eles se uniram como um time e conseguiram o impensável, chegando à final da Liga dos Campeões da UEFA apenas um ano depois do acidente.

Os seis jogadores que sobreviveram ao acidente - Harry Gregg, Bill Foulkes, Kenny Morgans, Dennis Viollet, Ray Wood e Bobby Charlton - se tornaram figuras icônicas dentro do clube. Eles nunca esqueceram a tragédia de Munique e honraram seus companheiros de equipe perdidos ao continuar a jogar em seu nome. Esses jogadores foram uma inspiração para muitos fãs de futebol e suas histórias de coragem e resiliência são contadas até hoje.

A tragédia de Munique foi um momento trágico na história do Manchester United e do futebol em geral. No entanto, a dedicação dos sobreviventes e sua determinação em honrar seus companheiros de equipe caídos é uma história de esperança e inspiração que vai além do jogo em si.