Lula, o líder do Partido dos Trabalhadores, é um dos políticos mais influentes da história do Brasil. Ele governou o país por dois mandatos consecutivos, entre 2003 e 2010, e foi responsável por implementar políticas sociais e econômicas que transformaram a vida de milhões de brasileiros.

Apesar de ter deixado o governo sob acusações de corrupção, Lula é visto por muitos como um líder forte e carismático, capaz de unir o país em torno de uma agenda progressista. E é isso que tem impulsionado sua candidatura nas eleições presidenciais de 2022.

Uma pesquisa recente do instituto Datafolha mostrou que Lula é o candidato com maior intenção de voto até o momento, com cerca de 41% das preferências. Isso significa que, se as eleições fossem hoje, ele venceria no primeiro turno, já que a lei brasileira exige que o candidato tenha mais de 50% dos votos válidos para ser eleito.

Mas o que explica o sucesso de Lula nas pesquisas? Há várias razões. Uma delas é o fato de que muitos brasileiros ainda se lembram dos anos em que ele governou o país com popularidade recorde e boas perspectivas econômicas. Outra é a polarização política que tem se intensificado no país, com Lula sendo visto por muitos como um líder progressista capaz de enfrentar a onda conservadora que tem dominado o cenário político.

Além disso, Lula tem se posicionado como um crítico contundente do atual governo, liderado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele tem denunciado os retrocessos sociais e os ataques aos direitos humanos que têm sido implementados pelo governo Bolsonaro, o que tem lhe rendido apoio na sociedade civil, incluindo de líderes religiosos e movimentos sociais.

O fato é que a candidatura de Lula nas eleições presidenciais de 2022 traz consigo vários desafios. Um deles é a questão da polarização política, que deve continuar a crescer até as eleições. Outro é a necessidade de formar uma coalizão ampla e diversa, capaz de garantir o apoio necessário para a sua vitória. Por fim, há a questão da governabilidade, já que Lula terá que lidar com um Congresso Nacional fragmentado e muitas vezes hostil às suas propostas.

Apesar desses desafios, é inegável que Lula é o favorito nas eleições presidenciais de 2022. Sua trajetória de vida, sua capacidade de articulação política e sua relação com as camadas mais pobres da sociedade o colocam em uma posição privilegiada para liderar o país em um momento de grande crise.

A questão que fica é: o Brasil está pronto para Lula? A resposta, como sempre, é complexa. Mas uma coisa é certa: a sua candidatura já é um sinal de que a política brasileira está mudando, e que os próximos anos prometem ser de muito debate e mobilização social.